Características principais e disseminação da praga

O Rhynchophorus Ferrugineus (escaravelho das palmeiras) é originário das zonas tropicais da Ásia e da Oceania. Propagou-se depois pela Europa: Espanha (1993), Itália (2004). Instalou-se em Portugal  em 2007, mais concretamente no Algarve, devido ao comércio de palmeiras.

Este infestante ataca principalmente as palmeiras da espécie Phoenix ou Palmeira das Canárias, e mais recentemente também a espécie Washingtonia, provocando estragos importantes que podem levar à morte das palmeiras.

Face à sua rápida propagação, a União Europeia considerou esta praga de combate obrigatório, tendo aprovado medidas de emergência contra o Rhynchophorus Ferrugineus.
Desde 2007, as palmeiras do Concelho de Albufeira e de todo o barlavento algarvio estão a ser devastadas por este escaravelho. Entretanto, propagou-se a outros concelhos. Por exemplo, ao Concelho de Faro, onde as centenárias palmeiras do Jardim Manuel Bivar foram atacadas por este infestante, tendo conduzido à sua remoção. O mesmo está a suceder noutras áreas deste concelho, como a zona do Montenegro, Gambelas, Pontes de Marchil, entre outras. Foram também detetadas palmeiras mortas na zona do barrocal algarvio.

Como se disseminou por todo o Algarve e não só (na região da Grande Lisboa também existem casos de palmeiras atacadas e destruídas), é imperativo o combate a este infestante através de tratamentos preventivos, a fim de tentar controlar os danos causados por este escaravelho.

 

Quais são os sinais de alerta?

Os sintomas mais visíveis consistem na secagem das folhas novas sem razão aparente. Num estádio mais avançado de infestação, todas as folhas da palmeira decairão e a copa ficará espalmada. A morte de planta ocorre quando seca completamente, movendo-se o inseto para outra palmeira.

Desde 2007 a percentagem de palmeiras contaminadas ou já mortas em todo o território nacional é elevada, tendo causado danos irrecuperáveis ao património paisagístico português .

Tratamento

Para minimizar a propagação do escaravelho para as palmeiras ainda existentes é fundamental apostar no combate a este infestante, através de tratamentos preventivos, por meio de tratamentos químicos de abril a outubro e de tratamentos biológicos de novembro a março.

Desde março de 2011 a nossa empresa tem vindo a realizar tratamentos tanto curativos como preventivos em palmeiras particulares e sediadas em jardins públicos, com resultados positivos e visíveis na ordem dos 99%.